R$ 3,2 Trilhões: Elon Musk quebra marca histórica


Acaba de acontecer um marco inédito na história financeira global. Elon Musk se tornou a primeira pessoa a ultrapassar a barreira dos US$ 600 bilhões em patrimônio — o equivalente a impressionantes R$ 3,2 trilhões na cotação atual. Para se ter ideia da dimensão, até hoje ninguém havia sequer tocado na marca dos US$ 500 bilhões.

​O motor dessa explosão não foi a venda de carros da Tesla, mas a corrida espacial. A SpaceX, empresa de exploração espacial de Musk, dobrou de valor após uma nova oferta de recompra de ações. A companhia, que valia US$ 400 bilhões em agosto, foi reavaliada agora em US$ 800 bilhões (R$ 4,24 trilhões). Como Musk detém cerca de 42% da SpaceX, sua fortuna pessoal saltou quase instantaneamente de US$ 168 bilhões para aproximadamente US$ 677 bilhões. E o mercado já especula que esses números devem subir ainda mais com a expectativa de abertura de capital (IPO) da fabricante de foguetes, prevista para junho de 2026.

​Mas para onde vai esse dinheiro todo?

​É aqui que entra a parte que muita gente confunde. Ter R$ 3,2 trilhões de patrimônio não significa ter esse dinheiro parado na conta corrente. Essa riqueza está imobilizada em ativos produtivos. Ela representa o valor de fábricas gigantescas, milhares de satélites em órbita, centros de pesquisa e a folha de pagamento de dezenas de milhares de funcionários de alta qualificação.

​Grandes fortunas empresariais funcionam como uma engrenagem na economia real. Para que essa empresa valha trilhões, ela precisa movimentar cadeias de suprimentos inteiras — do aço do foguete ao chip do computador. Isso gera empregos diretos e indiretos e, crucialmente, uma arrecadação massiva de tributos corporativos que financiam o Estado.

​No fim do dia, a tecnologia financiada por esse capital retorna para a sociedade. O GPS que você usa, a internet via satélite em áreas rurais ou os avanços em baterias elétricas só se tornam baratos e acessíveis para todos porque houve um investimento de risco bilionário na ponta inicial. O crescimento do topo da pirâmide, quando atrelado à produção real e inovação, acaba puxando a base tecnológica de toda a sociedade para cima.

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